quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Graça Foster diz em seminário ter tatuagem, gostar de rock e que nunca sofreu constrangimento por ser presidente da Petrobras


Acordar no meio da madrugada para fazer anotações e ir ao estádio de futebol sozinha são alguns dos hábitos da presidenta da Petrobras, Graça Foster, que ela revelou nesta terça-feira, ao falar sobre o perfil de mulheres em altos cargos durante o seminário Mulheres Reais que Transformam, no Rio de Janeiro. Torcedora do Botafogo, ela também falou sobre a infância modesta, no complexo de favelas do Alemão, na Penha, zona norte da capital fluminense, de suas preferências musicais, de Beatles e Janis Joplin, que gosta de ouvir quando consegue almoçar sozinha. “Adoro rock”, disse, além de assumir ter tatuagens “até em locais que a roupa não mostra”. Uma das 20 mulheres mais poderosas do mundo, segundo a revista norte-americana Forbes, Graça Foster declarou ainda que nunca sofreu constrangimento por ser a primeira mulher presidente de uma das mais importantes empresas do planeta. “Talvez, por ter passado por todos os níveis, entrei muitas vezes na sala da presidência como diretora, como gerente. Hoje, quando sento na minha cadeira, vejo que o poder vem carregado de dever”, disse ela. Do alto do seu 1,79 metro, ela se definiu como uma pessoa segura e avaliou que o desafio da presidência, para homens ou mulheres, chama-se responsabilidade. “O poder vem quando é esperado que você dê o primeiro passo”. Engenheira pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e economista, Graça, que começou na Petrobras como estagiária, aos 21 anos de idade, e era mãe de uma menina de 2 anos, disse que chora nos momentos íntimos, como qualquer pessoa, mas também xinga e dá broncas, quando necessário. “É amor, carinho e cobrança”, ressaltou. “Sou extremamente disciplinada. Trabalho e estudo muito até mesmo para uma conversa simples. Então, eu cobro, embora nem sempre seja nesse tom”, completou.

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