sábado, 20 de outubro de 2012

Haddad nega ser contra Organizações Sociais na saúde


O candidato Fernando Haddad negou na sexta-feira que pretenda retirar as Organizações Sociais (Os) da administração de unidades de saúde municipais e substituí-las pela gestão direta da Secretaria da Saúde e das autarquias hospitalares, em São Paulo. Haddad explicou que, quando se refere a "retomar a direção pública" em seu programa de governo, quis dizer que a prefeitura deve voltar a regular os contratos com entidades privadas, fiscalizar a execução, o cumprimento de metas de exames, os gastos e a qualidade do atendimento. "Nós perdemos a gestão, as OS não cumprem metas. O Tribunal de Contas do Município é que está apontando falhas na fiscalização. Independente de parceria ou não, o sistema de saúde é único. Não podemos abdicar de administrar o sistema como um todo. Então os contratos precisam ser fiscalizados, precisa haver transparência, controle do gasto, criar cláusulas de quando as metas não são atingidas qual e o procedimento. Isso é regulação do sistema, e pela Constituição tem de ser pública", disse Haddad. Atualmente as OS administram uma série de hospitais, AMAs e unidades de saúde nas zonas leste, sul e norte de São Paulo. Em geral, por contrato, a remuneração dessas entidades varia de acordo com a quantidade de exames, consultas e atendimentos realizados. Haddad afirmou que determinará à OSs que venham a ser contratadas pela prefeitura para gerir novos hospitais que contratem profissionais por concurso público.

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