domingo, 28 de outubro de 2012

São Paulo regista a maior abstenção histórica do eleitorado


O segundo turno da eleição para prefeito de São Paulo neste domingo teve o maior índice de abstenção desde a primeira eleição municipal após a ditadura, em 1988, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Até as 20 horas, 1.642.298 eleitores não votaram, o equivalente a 19,96% do eleitorado. Resumindo, um quinto do eleitorado mandou as eleições às favas, simplesmente desconheceu que havia eleições e não apareceu para votar. O eleitor já sabe que a multa é irrisória para quem não vota e não nem aí para eleições, candidatos, partidos políticos. O recorde anterior havia sido no primeiro turno deste ano, com 18,48% do eleitorado. Ou seja, de um turno para outro, aumentou mais a abstenção. Antes das eleições de 2012, o máximo de abstenção registrado foi no segundo turno de 1996, com 18,11%. Na época, havia 6.765.407 eleitores na cidade de São Paulo. Hoje, são 8.619.170 pessoas com domicílio eleitoral na capital. Isso quer dizer que, em números absolutos, cada vez mais gente deixa de votar. Até 1996, não havia urna eletrônica em todos os municípios do Brasil, e os índices de abstenção são mais fiéis a partir das votações para prefeito em 2000, quando todas as cidades do País passaram a contar com a tecnologia.

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