segunda-feira, 5 de novembro de 2012

CHAVE DE PORTA DE CADEIA PARA PREFEITOS GAÚCHOS


Os membros do Ministério Público do Rio Grande do Sul podem esgotar seu estoque de algemas se se puserem a investigar os contratos para fornecimento de merendeiras e faxineiras para escolas municipais. Boa parte desses contratos estão na lista dos famigerados "emergenciais". Ou seja, são contratos feitos sem licitação. Porém, mesmo naqueles realizados supostamente de maneira legal, com processo licitatório, o modo de fraudar é o mesmo. A empresa é contratada para fornecer 200 faxineiras, mas põe a trabalhar apenas 180, ou 160 faxineiras. O valor correspondente a estas contratações não exigidas, não fiscalizadas, é o que é pago em termos de propina para o prefeito e algum secretário municipal. É muito dinheiro, são contratos milionários. A mesma situação se verifica no caso das merendeiras. E tem empresário do ramo que se jacta, junto a outros, de ser "o mais honesto do setor", por pagar a propina em dia. Não é fantástico, mesmo? Alô Ministério Público, alô Gaecos, entrem em ação. E não acionem promotor local.....

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