sábado, 10 de novembro de 2012

DESORDEM AMEAÇA FINANÇAS PÚBLICAS NO RIO GRANDE DO SUL

São cada vez maiores as evidências de que o governo gaúcho está às portas de uma gravíssima crise financeira. O editor tem informado neste espaço que o déficit deste ano chegará a pelo menos R$ 1,3 bilhão, cálculo a que também chegou o economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos. O governo atual não soube manter a herança bendita do Déficit
 Zero e agora convive com o Déficit do Bilhão, voltando às nefastas práticas de mão gestão financeira do setor público estadual, o que impede os pagamentos regulares ao funcionalismo e aos fornecedores, como impede sobretudo a melhoria dos serviços públicos (mais e melhores equipamentos) e qualquer forma de investimento. Os saques no caixa único, que nos últimos três anos do governo Yeda tinham sido congelados, soma neste momento R$ 821 milhões. O valor foi atualizado esta semana por ordem do secretário da Fazenda. Os saques totais a descoberto irão para R$ 5,641 bilhões. . Aos poucos a opinião pública toma conhecimento de que o Administrador do governo estadual, o governador Tarso Genro, enquanto prossegue seu périplo interminável e desnecessário entre Havana, Paris e Lisboa. O roteiro permitiu tietagens ideológicas intermináveis aos líderes comunistas e socialistas Fidel Castro, Hollande e Mário Soares. Já se sabe que não apenas fornecedores passaram a queixar-se de atrasos nos pagamentos, mas até mesmo áreas enormes do setor público não conseguem mais receber em dia. As 2.572 escolas que passaram a contar com autonomia financeira a partir do governo Yeda Crusius, não receberam os R$ 5,8 milhões a que tinham direito no dia 31 de outubro. As explicações da secretária adjunta da Educação, Maria Eulália, são uma gracinha: "O atraso é uma questão de fluxo de caixa. Não há crise. O que, na vida, não é uma questão de fluxo de caixa”? O problema é entender que o fluxo de caixa não percorreu seu cronograma porque não foi provido por má gestão. E isto que nem chegou a hora da onça beber água, ou seja, nem chegou a hora de pagar o 13º salário. O que se sabe é que não há “fluxo de caixa” capaz de suportar o pagamento. (Jornalista Políbio Braga)

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