quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Entenda de que forma Dilma conspira para tomar o controle do PDT


A presidente Dilma resolveu jogar pesado e cumprir sua velha manobra de  cabrestear a bancada do PDT na Câmara e o próprio partido. Aproveitando a ida do Líder do PDT, deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), junto com uma comitiva trabalhista, à China, Dilma resolveu designar o seu ministro do Trabalho, Brizola Neto, para fazer o "trabalho sujo". Aproveitando a ausência de André Figueiredo, uma jovem liderança trabalhista que está revolucionando a bancada do PDT na Câmara Federal e tornando o partido cada vez mais independente dos interesses do governo, a presidente mandou Brizola Neto visitar a bancada na terça-feira, coisa que ele não havia feito desde a posse. A visita serviu para o ministro convidar os deputados do PDT para um beija-mão ao seu gabinete no dia seguinte, esta quarta-feira, onde, sem qualquer pudor, fez as seguintes colocações: 1) O gerenciamento das demandas da bancada do PDT (leia-se emendas) em todos os ministérios está, por delegação de Dilma, sob a condução do ministro do Trabalho; 2) a liberação de emendas ou qualquer demanda da bancada trabalhista junto ao governo está condicionada à lealdade incondicional para com os projetos do governistas e, o mais vergonhoso, à saída de André Figueiredo da liderança do partido. Dilma quer que o líder da bancada do PDT na Câmara seja um deputado de primeiro mandato, dócil aos interesses do governo. A reação foi imediata. Nesta quarta-feira à noite, aliados do líder pedetista, unidos no que já está sendo chamado de “resistência trabalhista”, reuniram-se por vídeo-conferência com André Figueiredo e os demais integrantes da comitiva que está em Pequim para organizar a reação. O retorno de André Figueiredo promete dores de cabeça para o governo, pois a bancada do PDT  considera-se afrontada pela abordagem de Brizola Neto, que não representa o PDT no governo,  e vai partir para a briga para garantir a própria sobrevivência do partido.

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