domingo, 4 de novembro de 2012

Grupinho faz homenagem ao terrorista Carlos Marighella na data de seu 43º aniversário de morte

Carlos Marighella

Um grupinho de manifestantes lembrou neste domingo a morte do terrorista Carlos Marighella, há 43 anos, em São Paulo. Foram depositadas flores em frente ao número 800 da Alameda Casa Branca, na região dos Jardins, onde ele morto pelos agentes da ditadura militar. “O Marighella tinha saído para encontrar os companheiros para poder tirar do Brasil as pessoas perseguidas e, nessa travessia, foi assassinado”, lembrou a companheira do terrorista, a petista Clara Charf. Para ela, prestar esta homenagem a Marighella todos os anos "é uma forma de desfazer as mentiras contadas pela ditadura". “Nós sempre lutamos pela liberdade, pela igualdade, pela democracia, pela possibilidade de as pessoas seguirem ua vocação, todos terem direito ao trabalho e ao lazer. E nos defrontamos com essa violência bárbara, que está acontecendo não só em São Paulo, como em outros Estados do Brasil", falou a comuno-petista. Como sempre, ela apresentou a falsa ladainha de que lutavam pela redemocratização do Brasil. Não lutavam. Eles lutavam, armados, pela revolução comunista no País, pela implantação da ditadura do proletariado no Brasil. O baiano Carlos Marighella iniciou a militância aos 18 anos, quando se filiou ao Partido Comunista Brasileiro. Preso em 1936, durante a ditadura de Getúlio Vargas, foi eleito deputado federal constituinte em 1946 e, no ano seguinte, teve o mandato cassado. Quase 20 anos depois, foi preso pela Delegacia de Ordem Política e Social (Dops). Em 1968, fundou a Ação Libertadora Nacional (ALN), grupo terrorista armado.

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