sábado, 10 de novembro de 2012

Ministro Gilmar Mendes diz que "há fartura de provas" no processo do Mensalão do PT


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou na sexta-feira, ao ser indagado sobre a dimensão do esquema do Mensalão do PT, julgado pela Corte, que "o que está submetido ao Supremo é talvez um pequeno porcentual do que ocorreu". Na avaliação de Gilmar Mendes, mesmo assim há "uma fartura de provas, como raramente se tem", no processo, e foi criada uma "lenda urbana" de que não havia provas suficientes para condenar os réus. Questionado sobre as críticas feitas pelo ex-ministro da Casa Civil, o corrupto quadrilheiro petista José Dirceu, sobre a retenção de passaporte dos condenados no processo, Gilmar Mendes defendeu a decisão, tomada pelo ministro relator Joaquim Barbosa, e defendeu a cautela adotada pelo colega: "Até porque o juiz que conduz o processo depois fica com a responsabilidade sobre esse tema". Gilmar Mendes citou como exemplo o caso do médico Roger Abdelmassih, a quem ele próprio concedeu uma liminar para que pudesse recorrer em liberdade da condenação por estupro e atentado violento ao pudor. Abdelmassih fugiu no início de 2011, segue desaparecido e procurado pela Interpol e supõe-se que ele tenha saído do País.

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