quinta-feira, 22 de novembro de 2012

No Egito, ditador da organização islâmica nazista Irmandade Muçulmana, Morsi aumenta o próprio poder por decreto


O presidente do Egito, na real um ditador eleito pela organização nazista islâmica Irmandade Muçulmana, Mohammed Morsi, emitiu nesta quinta-feira emendas constitucionais por decretos que reforçam o próprio poder da presidência e dão imunidade aos parlamentares islamitas que redigem a nova Constituição do país. As emendas blindam qualquer tentativa do judiciário de dissolver o painel constituinte e além disso reabrem os julgamentos dos ex-funcionários públicos do regime de Hosni Mubarak. As medidas de Morsi também blindam de dissolução a Câmara Alta do Parlamento, a qual também é dominada pelos islamitas. Vários tribunais egípcios examinam no momento pedidos feitos para a dissolução do painel constituinte e da Câmara Alta. Morsi também decretou que todas as decisões judiciais tomadas entre junho deste ano e até a entrada em vigor da nova Constituição não poderão sofrer apelos, uma medida que coloca o presidente acima de qualquer supervisão judiciária. O decreto que permite um novo julgamento para Mubarak, bem como para os ex-dirigentes do antigo regime, diz que aqueles que ocuparam cargos de chefia "política ou executiva" na administração derrubada em fevereiro de 2011 poderão ser afetados. Grupos de seculares, de defesa dos direitos humanos, das mulheres e da minoria cristã têm se manifestado contra a visão excessivamente islamita que o painel constitucional e a Câmara Alta têm da sociedade egípcia. Na semana passada, os poucos parlamentares cristãos e seculares que participavam do painel constituinte deixaram o grupo em protesto contra o "sequestro" do processo democrático pela Irmandade Muçulmana. Eles dizem que os islamitas marginalizarão as mulheres e os cristãos no novo Egito que pretendem construir.

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