domingo, 4 de novembro de 2012

Procurador-geral repete que acordo não é mais possível


Em um resort de Porto de Galinhas (PE), onde participou de um evento nacional, o procurador-geral Roberto Gurgel reafirmou no sábado que não considera possível o instrumento da delação premiada no processo do Mensalão do PT. "A partir do momento em que o julgamento se iniciou, não seria possível falar em delação premiada, porque ela vem apenas até a fase de conclusão, finalização da instrução criminal, que se encerrou, na verdade, no início do ano passado", explicou Gurgel. "Não pode haver delação premiada com o processo finalizado", confirmou o presidente da Associação Nacional de Procuradores da República, Alexandre Camanho. Os dois participaram, em Porto de Galinhas, do 29º Encontro Nacional de Procuradores da República. Ele foi intensamente cobrado pelos procuradores federais de todo o País para abrir investigação a partir das novas denúncias de Marcos Valério, envolvendo Lula, Antonio Palocci e outras figuras do petismo. Apesar de ser responsabilidade do Ministério Público analisar se abre ou não novo processo para investigar a veracidade dos dados, o procurador-geral não disse se já havia tomado uma decisão sobre o assunto. Marcos Valério propôs ao Ministério Público sua inclusão no programa de proteção a testemunhas em troca de fornecer mais detalhes sobre o esquema.

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