sábado, 15 de dezembro de 2012

Advogados públicos pedem expurgo de Luis Adams da AGU, ele não quis exigir a devolução do dinheiro roubado pelos mensaleiros do PT

Petista Luis Inacio Adams
Em duas ocasiões, a Advocacia Geral da União (AGU) se recusou a entrar em processos que pedem a devolução de dinheiro desviado para o Mensalão. As decisões foram tomadas na gestão do atual advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Em uma das ações há 21 réus acusados de transações que resultaram em suposto enriquecimento ilícito de beneficiários do Mensalão, entre eles o ex-ministro da Casa Civil, o corrupto e quadrilheiro José Dirceu; o também corrupto e quadrilheiro ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares; o ex-presidente do PT, igualmente corrupto e quadrilheiro José Genoino; o operador do esquema, o publicitário Marcos Valério, e diretores do Banco Rural. O montante mencionado na ação é de R$ 4,1 milhões. No STF, todos já foram condenados pela prática dos crimes. O outro processo diz respeito à contratação pela Câmara dos Deputados, sob a presidência do deputado corrupto, peculatário e lavador de dinheiro João Paulo Cunha (PT-SP), da SMP&B Comunicação, empresa de Marcos Valério, e ao saque de R$ 50 mil na boca do caixa do Banco Rural pela mulher do parlamentar. São réus no processo o deputado federal João Paulo, Marcos Valério e sócios e diretores do Banco Rural. Também nesse caso, o STF já condenou os envolvidos no esquema. Associações da advocacia pública entregaram na última quarta-feira uma carta à Presidência da República pedindo o afastamento do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. A carta é assinada pela União dos Advogados Públicos Federais do Brasil (Unafe) e o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz). Desde abril, as entidades promovem o movimento "Fora Adams".

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