sábado, 1 de dezembro de 2012

Antirretroviral usado por 20% dos portadores de aids no Brasil terá fabricação nacional


A partir de 2013, começará a ser distribuído na rede pública de saúde mais um medicamento com rótulo nacional para o tratamento da aids: o Sulfato de Atazanavir. O antirretroviral, que já é distribuído aos pacientes do SUS, é utilizado por cerca de 45 mil pessoas, perto de 20% do total de pacientes, 217 mil. Na sexta-feira, véspera do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou da cerimônia de oficialização do processo de transferência de tecnologia para a produção do medicamento no País. A produção nacional do Atazanavir será possível graças a uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) firmada entre o Ministério da Saúde, por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o laboratório internacional Bristol-Myers Squibb. Atualmente, o Atazanavir é importado. Com a PDP, a expectativa é de que o Ministério da Saúde economize cerca de R$ 81 milhões por ano. O Sulfato de Atazanavir é um antirretroviral da classe dos inibidores de protease e constitui uma importante droga na composição de esquemas terapêuticos para o tratamento de pacientes com infecção por HIV/Aids. Atualmente, ele é indicado para início de terapia antirretroviral como um dos medicamentos preferenciais pelas diretrizes internacionais do Departamento de Saúde dos Estados Unidos (DHHS), da Sociedade Internacional de Aids (IAS) e da Sociedade Clínica Européia de Aids (EACS), e da Organização Mundial da Saúde (OMS)

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