quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Banco Central reduz compulsório à vista para financiar bens de capital


O Banco Central alterou uma regra no recolhimento do compulsório sobre depósitos à vista para estimular os bancos privados a financiarem bens de capital, compra de caminhões, exportação de bens de consumo, entre outros, informou a autoridade monetária nesta quinta-feira. A medida tem o potencial de liberar 15 bilhões de reais em novos financiamentos e pode incentivar linhas de crédito que constam do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES. No começo de dezembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o PSI teria validade até o fim de 2013 e contaria com um orçamento de 100 bilhões de reais, dos quais 85 bilhões de reais financiado pelo BNDES e o restante por instituições privadas. Ao permitir a dedução do recolhimento compulsório à vista até o limite de 20%, o Banco Central cria um estímulo para os bancos liberarem esse crédito. O compulsório à vista não tem remuneração e a taxa do PSI é de pelo menos 3% para bens de capital em 2013. Segundo o Banco Central, a mudança no compulsório vale a partir de 30 de janeiro de 2013 para as instituições com pelo menos 6 bilhões de reais em patrimônio. O PSI financia compra de bens de capital, caminhões, além de exportação de bens de capital e de consumo. O programa também inclui inovação e produção tecnológica, projetos de energia elétrica e de reconstrução de municípios atingidos por desastres naturais.

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