sábado, 1 de dezembro de 2012

Confederação Nacional de Municípios convoca cruzada nacional para derrubar veto ao projeto dos royalties


A Confederação Nacional dos Municípios divulgou nota na qual lamenta o veto presidencial à regra que garantia a distribuição dos royalties do petróleo para todo o País, fruto de acordo envolvendo representantes do governo federal, presidentes da Câmara e do Senado, líderes partidários e dirigentes de órgãos sociais. A entidade também convoca os filiados para uma “cruzada nacional” pela derrubada do veto no Congresso. Assinada pelo presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, o documento ressalta que o acordo foi construído para evitar a apreciação do veto que o então presidente Lula fez ao projeto aprovado pelo Congresso em 2010. A CNM diz que “não compreende”, portanto, a mudança de posição do governo, que ora descumpre o acordo firmado em outubro do ano passado. A confederação considera “absurda” a justificativa do veto, fundamentada no argumento de quebra de contratos, uma vez que os instrumentos celebrados entre as empresas e a Agência Nacional de Petróleo (ANP) não sofreriam qualquer tipo de alteração. As alterações propostas no projeto mudavam apenas a forma de distribuição das receitas de royalties entre a União, os Estados e municípios. De acordo com a CNM, o veto manterá o “privilégio injustificado” de dois Estados e 30 municípios, que receberão R$ 201 bilhões até o final de 2020, enquanto o restante do País, equivalente a 170 milhões de pessoas, terá direito a apenas R$ 17 bilhões.

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