domingo, 16 de dezembro de 2012

Ex-mulher do goleiro Bruno mentiu ao denunciar tortura


Dayanne Rodrigues de Souza, ex-mulher do goleiro Bruno, voltou a ocupar o banco dos réus na sexta-feira. Desta vez, para audiência de instrução do processo a que responde por calúnia, movido pelas delegadas Alessandra Wilke e Ana Maria dos Santos. As duas policiais deram início as investigações pelo desaparecimento de Eliza Samudio, em 2010. Na época, Dayanne escreveu uma carta alegando ter sido torturada pelas delegadas. A sessão, realizada na 3ª Vara Criminal do Fórum Lafaytte, em Belo Horizonte (MG), durou cerca de quatro horas. O Ministério Público pediu a absolvição da acusada alegando que ficou comprovado que não ocorreu abuso por parte de Ana Maria e Alessandra e por entender que Dayanne não agiu “para dar causa a ações contra as delegadas”. Durante a audiência, Dayanne voltou atrás. E declarou que em momento algum foi destratada por Ana Maria e Alessandra. A carta, segundo revelou, foi escrita por orientação do advogado Ércio Quaresma, primeiro defensor de Bruno e que atualmente representa o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Quaresma sempre esteve, na verdade, por trás de vários dos movimentos da defesa de Bruno e dos demais acusados. Ele conseguiu, por exemplo, empurrar o júri de Bola para março de 2013, seguido logo depois pelos advogados do goleiro. “Só concordei com o teor da carta com a intenção de me proteger das acusações do suposto sequestro e assassinato da Eliza. Se soubesse que o envio da carta à OAB fosse causar tantos problemas, jamais teria escrito”, disse a jovem.

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