segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Cesta básica ficou mais cara em 2012 em todas as capitais pesquisadas, mostra Dieese


Os itens da cesta básica tiveram elevação de preço, ao longo de 2012, nas 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fez a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Em nove cidades, os reajustes superaram os 10%, com as três maiores altas constatadas em Fortaleza (17,46%), em João Pessoa (16,47%) e no Recife (15,26%). Os menores aumentos foram verificadas em Vitória (5,63%), em Porto Alegre (6,32%) e em Goiânia (6,68%). No último mês do ano, a lista de capitais pesquisadas foi acrescida de Campo Grande, capital de Mato Grosso, cujos dados, no entanto, não foram considerados no levantamento anual. Em dezembro, 15 das 18 localidades apresentaram avanços de preços, com destaque para Goiânia (10,61%), o Rio de Janeiro (3,58%) e Brasília (3,41%). No mesmo período, houve queda nas seguintes capitais: Natal (-2,75%), Vitória (-1,50%) e Aracaju (-0,76%). A cesta mais cara continua sendo a de São Paulo (R$ 304,90). Em seguida, vêm as de Porto Alegre (R$ 294,37), de Vitória (R$ 290,89) e de Belo Horizonte (R$ 290,88). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 204,06), em Salvador (R$ 227,12) e em João Pessoa (R$ 237,85). Para custear as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese calculou que o salário mínimo necessário deveria ter sido R$ 2.561,47, em dezembro, quantia 4,12 vezes o valor em vigor (R$ 622). Em novembro, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.514,09, ou 4,04 vezes o piso vigente. A jornada de trabalho necessária para a aquisição da cesta básica foi estimada em 93 horas e 54 minutos, acima tempo calculado no mês anterior (92 horas e dez minutos), mas abaixo do tempo estimado em igual período de 2011 (97 horas e 22 minutos). Entre os produtos que mais subiram ao longo de 2012 estão arroz, feijão, óleo de soja, manteiga e café.

Nenhum comentário: