quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

É iminente o reinício das operações da usina térmica de Uruguaiana


Nesta quarta-feira seguiu para Buenos Aires o Memorando de Entendimento assinado no dia anterior pelo ministro Edison Lobão, especificando as condições do fornecimento de gás regaseificado em Baía Blanca para abastecimento da usina térmica AES Uruguaiana. Como a presidente Cristina Kirchner voltará nesta quinta-feira da sua viagem ao Oriente Médio, a assinatura do lado argentino só acontecerá no final de semana. O memorando foi uma exigência argentina para fornecer o gás e só foi  exigido na undécima hora, no dia 15, quando a AES Uruguaiana está apta a gerar energia, esperando em vão pelo gás. Na verdade, o que os argentinos exigiram foi uma cláusula imponto à AES a obrigação de negociar com a YPF a demanda judicial que os americanos abriram contra os argentinos em função da interrupção do fornecimento de gás. O editor já tinha adiantado que os argentinos chantageariam a AES e o governo do Brasil. A usina gerará 164 MW, o equivalente a um terço da capacidade, durante 60 dias. No período, os dois governos discutirão a plena geração de energia. A usina tem capacidade para geral 630 megawatts de energia.

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