domingo, 20 de janeiro de 2013

EX-PREFEITO PETISTA DE ESTÂNCIA VELHA É DENUNCIADO NA JUSTIÇA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA


O ex-prefeito de Estância Velha, o petista Elivir Desiam (vulgo "Toco"), foi denunciado no último dia 3 de outubro do ano passado, pelo promotor atual da cidade, Marcelo Tubino, no processo por improbidade administrativa, cadastrado sob nº 095/1.12.0002743-0. Também são réus no processo seus ex-secretários municipais Mirian Gládis Maciel (advogada, OAB 66370funcionária concursada da prefeitura local) e Jaime Dirceu Antonio Schneider, seu ex-chefe de gabinete e Secretário de Planejamento, dono dos jornais Suplemento e Estância Velha. Diz o promotor Marcelo Tubino, na inicial de sua denúncia: "O Ministério Público instaurou o Inquérito Civil nº 00943.00015/2010 a fim de apurar atos de improbidade administrativa previstos nos arts. 9º, 10 e 11 da Lei nº 8.429/1992, ocorridos em Estância Velha, entre os anos de 2001 e 2008, tendo como investigados Elivir Desiam, Miriam Gládis Maciel Monteiro e Jaime Schneider. As investigações tiveram início a partir de representação do Sr. João Valdir de Godoy, encaminhada à Promotoria de Portão. Aportou aos autos parecer do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul dando conta de que houve repasse irregular de verba pública do Municípío de Estância Velha ao jornal O Suplemento".  Verbas municipais também foram liberadas para o jornal Estância Velha. Os dois veículos, conforme constatou o promotor, pertenciam ao mesmo dono, Jaime Antonio Dirceu Schneider, chefe de gabinete e Secretário de Planejamento do prefeito Elivir Desiam, os quais os mantinha em nome de "laranjas". A "laranjice" da propriedade dos dois jornais foi comprovada por depoimentos de testemunhas e provas documentais. É possível se afirmar, hoje, que mais de 2 milhões de reais foram desviados pelos governos do petista Elivir Desiam ("Toco") para os jornais de seu chefe de gabinete. Os cheques eram assinados pelo próprio prefeito petista. Vai ficar muito mal o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, que condenou inicialmente Elivir Desiam por estas denúncias, e depois o absolveu. O processo todo é uma comprovação da quase total inutilidade das tomadas de contas realizadas pela auditoria externa do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul". Com todo o portentoso histórico, o petista Elivir Desiam saiu da prefeitura de Estância Velha e foi ser presidente da estatal Fenac (Feira do Calçado), na prefeitura petista de Novo Hamburgo, do prefeito petista ficha suja Tarcisio Zimmermann. Resta uma nova pergunta ao Tribunal de Contas: e não irão investigar a gestão de Elivir Desiam na estatal Fenac (Feira do Calçado)? Quanto a sua procuradora Miriam Gládis Maciel Monteiro, foi "cedida" pela prefeitura de Estância Velha, na gestão do atual prefeito, Waldir Dilkin (PSDB), para o setor de licitações da prefeitura de Novo Hamburgo, também na gestão do petista Tarcisio Zimmermann. Ou seja, o Tribunal de Contas também não irá investigar a sua atuação neste órgão? E Jaime Schneider se mudou da cidade, depois que perdeu na cidade a proteção de seus "fraternais amigos". Foi morar em São Leopoldo, também com administração municipal petista, que terminou sob investigação em mais de 10 inquéritos policiais. Entretanto, desmandos não são exclusividade de petistas, apesar do alto "know how" dos mesmos em prefeituras, iniciado em São José dos Campos e Santo André (SP). Em Estância Velha, a quadrilha petista que atuou durante o governo de Elivir Desiam também contratou pistoleiro para matar os opositores que denunciavam seus crimes, o colunista Mauri Martinelli e o então vereador João Waldir de Godoy. A quadrilha está respondendo processo crime em denúncia apresentada pelo mesmo promotor Marcelo Tubino. Parece que parte do "konw how" foi transmitido para o atual governo, que fraudou licitação do lixo realizada no último dia 7 de janeiro, comandada pelo Grupo Solvi, o qual indicou a empresa vencedora: Onze. Clique aqui no link para conhecer a íntegra da denúncia do promotor Marcelo Tubino. Ah..... e vejam só que coisa fantástica: os denunciados queriam que o processo corresse em segredo de Justiça, para que ninguém ficasse sabendo o que essa cambada petista fazia na Prefeitura de Estância Velha, durante os oitos anos em que tiveram ampla proteção de "fraternais amigos".

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