quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Fabio Koff admite extinção da avalanche, enquanto OAS nega que tenha usado material frágil na construção da Arena


O presidente do Grêmio, Fábio Koff, admitiu na tarde desta quinta-feira que a avalanche, comemoração que ocorre nos gols da equipe, possa ser extinta. Basta que as autoridades da área de segurança pública façam a recomendação, explicou o dirigente gremista. Na quarta-feira, a grade de proteção do setor de arquibancadas cedeu logo após o gol de Elano. Dezenas de torcedores caíram no fosso e pelo menos sete precisaram de atendimento médico em hospitais. O concreto se esfarelou à vista de todo mundo. Ou seja, a OAS construiu uma arena que não resiste dois meses. "Se essa for a determinação dos órgãos de segurança, evidentemente que ela pode acabar", disse Koff. Questionado sobre a entrevista em que o secretário da Segurança Púlbica Airton Michels recomendava a interdição de toda a Arena, e não apenas do setor de arquibancadas, o presidente da Grêmio Emrpeendimentos Eduardo Antonini (à esqueda) deixou claro que todas as recomendações serão atendidas. "Vamos acatar a decisão das autoridades para garantir 100% de segurança. O que for definido será acatado. Só estamos tentando demonstrar a importância da manutenção da área popular", afirmou. Eduardo Pinto, presidente da Arena Porto-Alegrense, empresa gestora do estádio, assegura que não houve negligência na utilização do material que serve de parapeito. Ele disse ter visto imagens de torcedores que se equilibravam sobre a grade. Entende que isso pode ter colaborado para que ela cedesse. "Uma empresa especializada realizou todo o estudo técnico. Foram feitos cálculos e recálculos do peso do guard rail. Houve um acidente. Não tenho conhecimento de que se tenha utilizado material inadequado. Não existe isso dentro da Arena. Tudo foi construído conforme o planejado", resssaltou ele. E o planejado, com certeza, foi construir com material barato. Como o barato acaba sainda caro, já está se vendo o resultado.

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