quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Financial Times voltará seus trabalhos para o online


Em uma fase que a informação possui cada vez mais velocidade e alcance, o Financial Times está mudando a sua prioridade: sai do tradicional impresso e vai voltar suas atenções para o universo online. O novo posicionamento tem o objetivo de agregar novos assinantes ao conteúdo do jornal. No anúncio feito na última segunda-feira, Lionel Barber, diretor do jornal, declarou que o Financial Times vai entrar em negociação com o Sindicato Nacional dos Jornalistas para a demissão de 35 dos 600 profissionais. Em seguida, a redação receberá o reforço de dez jornalistas que estarão focados na edição online. Em nota direcionada aos funcionários, publicada na íntegra no jornal britânico The Guardian, Barber fala sobre a redução de custos que um jornal impresso exige e a flexibilidade que a área online permite. As mudanças reduzirão os custos em 1,6 milhões de libras em 2013. A vontade do diretor aflorou após uma visita ao Vale do Silício, na Califórnia. Ele também falou das possibilidades que a internet oferece para aprofundar ainda mais os assuntos. O jornal deve criar novos produtos e serviços online, para permitir a comunicação de forma mais dinâmica e interativa do que o estilo padrão do Financial Times. A apresentação da nova estratégia do grupo Pearson PLC, detentora do Financial Times, sucede em dois anos o anúncio feito pelo britânico The Guardian de que passaria a apostar no espaço online. A mudança de perfil adotada pelo jornal foi uma medida para combater um prejuízo de 33 milhões de libras. Um ano depois, o veículo noticiava que a nova estratégia tinha "compensado largamente" a perda de receitas das vendas em papel.

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