domingo, 13 de janeiro de 2013

Fragata Libertad é recebida com festa pelo governo peronista populista argentino

Na ânsia de atenuar a imagem negativa de uma crise econômica e a impopularidade, a presidente argentina, a populista e peronista e muito incompetente Cristina Kirchner, tratou, na quarta-feira, de transformar um episódio vexatório em motivo de júbilo. Às voltas com índices pífios na economia e com a popularidade que caiu de 65% a 30% em um ano, Cristina "Galtieri" Kirhcner preparou uma festa "épica" para o retorno da fragata Libertad, que ficou 78 dias presa em Gana, na África, por conta da dívida do país sul-americano com credores internacionais. No discurso da governante peronista populista e muito incompetente, a síntese talvez esteja no seguinte trecho: "a defesa incondicional dos direitos da Argentina e do respeito a sua soberania". É uma idiotia completa, ela está reeditando o papelão do general de fancaria e cachaceiro Leopoldo Galtieri, o último da dinastia militar da ditadura que assolou o país, e que levou a Argentina à suprema humilhação da rendição incondicional na aventura da invasão das Ilhas Falklands. "Para dar tom patriótico a sua fala, em rede nacional de TV, Cristina Kirchner citou o libertador San Martín e encerrou frases com o bordão "viva a pátria". A fragata se exibiu nas águas de Mar del Plata, em plena ebulição do veraneio para os portenhos que abandonam Buenos Aires e seguem 400 quilômetros ao sul. A população marplatense, de 700 mil habitantes, dobra no verão, e a capital se vê esvaziada pelo calor e pelas férias. A pantomima "galtieresa" da Cristina Kirchner foi montada pela organização La Cámpora, que é comandada por seu filhote Máximo Kirchner. Os militantes foram levado a La Plata em 500 ônibus. Esse é o modo de as ditaduras arranjarem público para suas fanfarronices. A fragata chegou no início da noite de quarta-feira, escoltada por 200 embarcações e conduzindo 143 marinheiros. Todos eles vestiam o uniforme de gala da corporação, como quem participa de uma solenidade oficial. Em 2 de outubro último, a embarcação, um navio-escola da marinha argentina, foi retido no porto de Tema, em Gana. Tratou-se de uma decisão judicial ganesa atendendo a pedido do fundo de investimentos NML, dos Estados Unidos, que cobra da Argentina uma dívida de US$ 370 milhões. Em 19 de dezembro, houve a libertação e o começo do retorno.

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