domingo, 20 de janeiro de 2013

Governo das Ilhas Falklands convoca plebiscito sobre relação política com o Reino Unido

O governo das Ilhas Falkland convocou para os próximos dias 10 e 11 de marco um plebiscito para que os quase três mil moradores possam decidir se querem manter o status de território ultramar do Reino Unido. Se votarem "sim", o pequeno arquipélago do Atlântico Sul manterá a autonomia para decidir onde investir o dinheiro que ganha, que inclui atividades de turismo, pesca e petróleo. O governo britânico, no entanto, continuará como responsável pela política internacional e defesa das ilhas. O plebiscito, anunciado desde o ano passado, é a forma mais "democrática e incontestável", segundo as autoridades das ilhas e o governo britânico, de decidir o futuro das ilhas, cuja soberania é disputada pela Argentina há 180 anos. Mas o governo argentino argumenta que o principio de autodeterminação dos povos não se aplica ao caso, porque os kelpers (como são chamados os moradores das Falklands) não são nativos. Foram levados para povoar as ilhas desertas pelos britânicos, quando expulsaram os argentinos do local, no século 19. As ilhas foram o motivo da guerra ocorrida em 1982 entre o Reino Unido e a Argentina, na época governada pelos militares. Os argentinos foram miseravelmente derrotados militarmente, pedindo rendição incondicional, o que acabou levado à queda da ditadura e do último general, Leopoldo Galtieri, um cachaceiro que é hoje imitado pela presidente peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner.

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