quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Militantes do PSOL decidem permanecer na sede invadida do Instituto Lula até assinatura de desapropriação de terra

Ameaçado de despejo, o grupo de "assentados" que invadiu e ocupou nesta quarta-feira pela manhã a sede do Instituto Lula, na capital paulista, garante que permanecerá no local até que a presidente Dilma Rousseff assine o decreto de desapropriação do Assentamento Milton Santos, localizado em Americana (SP), a 130 quilômetros de São Paulo. Esses militantes fazem parte de uma dissidência da organização terrorista clandestina MST e são vinculados ao PSOL. Além do instituto, onde estão cerca de cem "assentados", também foi invadido e ocupado o prédio do Incra. Na Avenida Paulista, estudantes militantes do PSOL se acorrentaram em frente ao escritório da Presidência da República, onde fazem greve de fome desde a tarde de terça-feira, em solidariedade às famílias do assentamento. De acordo com Vandré Paladini Ferreira, advogado das famílias, a assinatura de decreto presidencial de desapropriação por interesse social seria a única forma de garantir a permanência das 70 famílias que vivem no assentamento de 103 hectares. O proprietário do terreno ganhou liminar na Justiça assegurando a reintegração de posse.

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