quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Novo prefeito de Duque de Caxias espera normalizar coleta de lixo em até dois meses


Em seu primeiro dia de trabalho, o novo prefeito de Duque de Caxias (RJ), Alexandre Cardoso, afirmou nesta quarta-feira que a coleta de lixo na cidade da baixada fluminense, suspensa há cerca de dois meses, será normalizada em até 60 dias. Ele disse que foram contratadas, de forma emergencial, duas empresas que farão o serviço. O contrato é de três meses, renovável por mais três. Nesse período, deverá ser feita uma licitação para contratar as empresas que ficarão responsáveis pelo trabalho. Entre os dias 28 e 31 de dezembro, o então prefeito eleito organizou um mutirão para recolher o lixo das ruas, trabalho que retirou 10 mil toneladas de resíduos, das 50 mil acumuladas. Alexandre Cardoso informa que as empresas contratadas estão fazendo o trabalho nas ruas e o mutirão vai ser estendido por mais cinco dias. Ele também disse que a situação encontrada na prefeitura é crítica, com o prédio sem internet e telefone, a segunda parcela do 13º salário dos funcionários sem ser paga e o caixa zerado. Cardoso falou ainda que a situação da saúde está precária, com poucos funcionários, e o município tem 42 escolas interditadas. "Saúde, educação, lixo, é tudo emergência, porque a cidade ficou literalmente parada. A prefeitura foi abandonada. Na saúde, vamos contratar médicos emergencialmente, na educação vamos fazer um mutirão de recuperação das escolas", disse ele. Como primeiras medidas, o prefeito anunciou o pagamento do 13º salário dos funcionários e dos salários dos trabalhadores das empresas que prestavam serviço à prefeitura. Haverá contratação de profissionais para a área de saúde, operação tapa-buraco e corte de 30% dos cargos comissionados. O lixo da cidade, que era levado para o aterro sanitário de Seropédica, com a intervenção decretada pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc (ex-ministro do Meio Ambiente), passou a ser enviado para o aterro da empresa Bob, em Belfort Roxo. Esse aterro foi contratado emergencialmente, sem licitação. O aterro pertence ao grupo Solvi (dono das empresas Vega e Revita), que também patrocinou a campanha eleitoral de Carlos Minc.

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