terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Subordinado definirá o futuro de Adams na AGU


Em Brasília, as atenções convergem para Ademar Passos, corregedor-geral da Advocacia Geral da União: ele decide se inclui no processo administrativo-disciplinar dos enrolados na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, o ministro Luiz Adams (AGU), que o nomeou. A Casa Civil mandou para a Controladoria Geral da União o relatório que originalmente pede o indiciamento e a demissão de Adams, da chefe de gabinete, Hebe Pereira Silva, e do consultor-geral da União, Arnaldo Sampaio Godoy. Adams, Godoy e Hebe são suspeitos de favorecerem a Tercondi, do ex-senador Gilberto Miranda, empresa que atua no porto de Santos. Entidades como Anauni (advogados da União) temem que o corregedor  Ademar Passos promova “operação abafa” para livrar o chefe Adams. As conclusões da comissão de sindicância já vazaram, mas a AGU ainda não o divulgou oficialmente, e as entidades temem alterações. Outro homem de confiança de Luiz Adams, José Weber Holanda Alves, nº 2 da AGU, já foi demitido em novembro, pela presidente Dilma.

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