domingo, 13 de janeiro de 2013

Vereadores do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte recebem 14º e 15º salários

Empossados no último 1º de janeiro, os vereadores do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte são os únicos de capitais do País que ainda embolsam a título de “ajuda de custo” o auxílio-paletó, ou 14º e 15º salários, como também é conhecido o benefício. Só neste ano, os Legislativos de Rio de Janeiro e Belo Horizonte destinarão cerca de R$ 2,5 milhões para custear a verba extra dos parlamentares, sendo R$ 1,5 milhão para os políticos cariocas e R$ 984 mil para os belo-horizontinos. O benefício é pago em duas parcelas, uma em janeiro e outra em dezembro, sendo que cada uma delas equivale a um salário integral. Os vereadores do Rio de Janeiro ganham R$ 15 mil, e os mineiros embolsam R$ 12 mil por mês. E com os reajustes aprovados no ano passado, a conta do auxílio-paletó ficou mais salgada. Parlamentares reeleitos receberam nos contracheques de dezembro e janeiro o equivalente a cinco salários, considerando-se o 13º (benefício natalino), acrescido do 14º e do 15º. No Rio de Janeiro, os 30 parlamentares reeleitos, de um total de 51, ganharam R$ 63 mil da Câmara. Em Belo Horizonte, 19 de 41 vereadores embolsaram R$ 51 mil em dois meses. Teoricamente, a verba serviria para a compra de terno e gravata. Mas, diferentemente de outras remunerações, como a verba indenizatória, não é necessário prestar contas dos gastos com o auxílio-paletó.

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