terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

43% das escolas públicas gaúchas estão cercadas por traficantes de drogas


Resultados de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira trazem um dado alarmante para o Rio Grande do Sul: 43% dos diretores de escolas públicas gaúchas responderam que há tráfico de drogas nas proximidades da instituição. O índice é superado apenas por Distrito Federal, com 53%, São Paulo, Espírito Santo e Acre, empatadados com 47%, e Amazonas, com 44%. O levantamento do QEdu: Aprendizado em Foco, uma parceria entre a Meritt e a Fundação Lemann, tem como base os questionários socioeconômicos da Prova Brasil 2011, aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgada em agosto do ano passado. "Esta porcentagem nos preocupa bastante. Vamos investigar mais e não vamos medir esforços para baixar essa marca", diz o delegado Joel Oliveira, diretor do Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc). Isso aconteceu porque existe no Brasil uma legislação mole, que dá todas as vantagens para o traficante. Traficar droga no entorno de escola deveria ser considerado um crime hediondo, imprescritível, e sem possibilidade de progressão de pena, com obrigação de cumprimento de toda a pena em regime fechado. Drogar um estudante, e torná-lo um dependente de drogas, é um crime bárbaro. Mas, "este País" não tem obrigação com os jovens e com o seu futuro. É um País profundamente corrupto.

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