sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Advogado de Kiko Spohr afirma que compra de espuma foi indicada por engenheiro

O criminalista Jader Marques, que defende Elissandro Spohr, o Kiko, um dos sócios da boate Kiss, diz que seu cliente desconhecia o perigo da espuma instalada na casa noturna e que seguiu orientação de um engenheiro. "É uma espuma antirruído. Ela está em todas as casas noturnas. Em todos os locais", disse Jader Marques. O advogado afirma que esse tipo de esponja está no revestimento de todas as casas noturnas. E acrescentou que, se não fosse o gaiteiro da banda Gurizada Fandangueira ter colocado fogo, não haveria incêndio. Afirmou o advogado Jader Marques: "A cortina é tóxica e inflamável quando pega fogo, o gesso acartonado é. Quem compra não tem preocupação com o fogo, pois quando tu instala madeira num palco, tu sabe que madeira queima. Qualquer coisa dentro daquela boate queima. Toda decoração de halloween, se queimar, produz fumaça tóxica mortal. Está havendo exagero. A pergunta importante não está sendo feita: qual o material queimado dentro da boate não produziria isso? Claro que a grande quantidade da espuma efetivamente produziu quantidade grande de gás tóxico. Quem comprou e instalou estava preocupado com a acústica. Não é razoável pensar isso. Vamos pensar o seguinte: ele tem 28 anos, dono de boate, arrumando a bebida, comida, o garçom, a comanda, música e aí tem que baixar som da casa, faz o quê? Chama um engenheiro e ele te diz para colocar a espuma antissom. Foi isso". Mas, o advogado se nega a revelar o nome do engenheiro que teria sido chamado pelo dono da boate Kiss.

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