sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

FMI censura governo de Cristina, a Loca, que deturpa dados econômicos

O FMI censurou a Argentina publicamente, nesta sexta-feira, pela falta de precisão dos dados de inflação e crescimento econômico divulgados pelo governo do país. É a primeira vez na história da entidade que um país é advertido dessa forma. O governo da peronista populista muito incompetente Cristina Kirchner, La Loca, é um fracasso e promove total descrença da Argentina. A decisão já era esperada, uma vez que a diretora do Fundo, Christine Lagarde, vem chamando a atenção do governo argentino nos últimos meses. Em dezembro, ela já havia apresentado um relatório sobre a má qualidade das estatísticas argentinas. A Argentina já havia recebido outras três advertências, uma em julho de 2011, depois da visita de técnicos do órgão, e outra em setembro de 2012, em que se apontava que não havia havido progressos do país nesse sentido. A declaração do fundo não tem efeitos imediatos, mas economistas apontam que a declaração de censura é o primeiro passo no procedimento previsto pelo FMI para expulsar um país que não apresenta estatísticas confiáveis do organismo multilateral. O segundo passo seria impedir o acesso a empréstimos, e o terceiro, perder o direito a voto. "O Comitê Executivo do Fundo considerou o progresso da Argentina em implementar as medidas de correção não foram suficientes", diz o comunicado do FMI. A entidade explica que solicitou ao país índices mais confiáveis sobre seu PIB e o Índice de Preços ao Consumidor da Grande Buenos Aires, que mede a inflação, em setembro de 2012, e exige que sejam tomadas providências antes de setembro de 2013. Segundo a Bloomberg, a Argentina se torna, assim, o primeiro país a ser criticado pelo FMI por índices econômicos oficiais pouco confiáveis. Economistas e políticos colocam em dúvida estatísticas oficiais argentinas desde 2007, quando Néstor Kirchner (1950-2010), então presidente, interveio no serviço (Idec) e substituiu economistas de carreira na instituição. Outros números do órgão são questionados, como o que mede a pobreza e o valor da cesta básica. Seu governo e o de sua sucessora, sua viúva Cristina Kirchner, negam que o Idec manipule os dados.

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