Greve dos portuários impacta economia brasileira e gaúcha

Trabalhadores portuários realizaram na manhã de sexta-feira um protesto, que teve como consequência a paralisação de 36 portos do País. Os trabalhadores são contra a implantação da MP 595, proposta do governo Dilma para alterar as regras de concessão de terminais nos portos brasileiros. Para o coordenador do Conselho de Infraestrutura da filopetista FIERGS, Ricardo Portella Nunes, não tem como mensurar os prejuízos que uma paralisação dessas pode gerar na economia do Estado. "A greve impacta toda a economia, afetando importações e exportações do Rio Grande do Sul . As grandes exportações e importações são via porto. Custa caro manter os navios e cargas parados , além de adiar contratos de importação e exportação", afirmou Ricardo Portella Nunes. Para o coordenador, a greve não se justifica, pois as novas regras são benéficas para a logística do País, carente de investimento desde a legislação de modernização dos portos nos 1990 seja mudada. "É uma nova abertura de portos, e o Brasil precisa melhorar e muito esse setor. Temos que levar em conta que os portuários são uma categoria que há séculos tem organização e é muito forte, que foi quebrada pelos americanos apenas recentemente, por exemplo", explicou.