sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Promotor já pediu interdição do Beira-Rio e cancelamento de teste da avalanche na Arena do Grêmio


Responsável por analisar o pedido de interdição do sambódromo do Porto Seco, em Porto Alegre, o promotor Fábio Roque Sbardellotto também esteve envolvido em ações que afetaram Grêmio e Inter no ano passado. Membro da Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística, Sbardellotto pediu o fechamento do estádio Beira-Rio para jogos, no dia 24 de maio, enquanto ocorresse a reforma para a Copa do Mundo de 2014. À época, o Ministério Público denunciou a falta do Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) e irregularidades no Habite-se do estádio, que perderia a validade devido ao porte da obra. Além disso, os promotores afirmavam que, em caso de tumulto, a situação na torcida poderia se tornar incontrolável. Materiais da reforma poderiam ser utilizados em eventuais brigas, sustentou o Ministério Público. No dia 22 de junho, a Justiça aceitou o pedido e interditou o Beira-Rio. Porém, em 2 de julho, o Inter teve concedida liminar que autorizou o funcionamento do anel superior do Beira-Rio. Já em outubro, Sbardellotto ingressou com ação cautelar para impedir o "teste da avalanche" na Arena do Grêmio. O clube pretendia reunir 5 mil torcedores para avaliar as condições das arquibancadas durante o movimento após os gols antes da inauguração do novo estádio. O promotor conseguiu o cancelamento do evento por meio de ação judicial. A promotoria também instaurou inquérito para analisar o incidente que deixou oito feridos após a avalanche no jogo do Grêmio contra a LDU, pela Copa Libertadores da América, na Arena.

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