quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Tarso Genro poderá ficar na mão de Zambiasi


Do jornalista Políbio Braga - Na newsletter que envia diariamente para 232.200 assinantes, conforme auditoria da empresa de administração de listas Dinamize, o editor avisou que o governador Tarso Genro está preocupado com os sinais emitidos pelo PSB e pelo PDT, cada vez mais indóceis diante das sucessões federal e estadual. A nota do Piratini, emitida ainda há pouco, tenta manter a ordem unida. O sinal da preocupação do Piratini foi registrado na própria terça pelos principais jornais. O governo nem se preocupa mais em encobrir reuniões partidárias nas instalações do Palácio Piratini, usando serviços públicos para discutir a melhor estratégia para manter a aliança na disputa eleitoral do ano que vem. O problema não está apenas na união para 2014, mas na união até mesmo para estes dois últimos anos de governo. A Unidade Popular Pelo Rio Grande, composta por PT, PSB, PTB, PDT, PR, PPL, PRB, PCdoB e PV, faz água por todos os lados e é difícil evitar o naufrágio antes do tempo, ou seja, 2014. Acontece que dos 9 Partidos da aliança, apenas seis possuem bancadas na Assembléia do RS. São 33 deputados governistas e 23 oposicionistas:
Governo – PT, 14; PDT, 7; PTB, 7; PSB, 3; PCdoB e PRB, 1 cada um
Oposição – PMDB, 8; PP, 7; PSDB, 6; DEM e PPS, 1 cada um.
Caso o governo perca o apoio do PDT e do PSB, como parece anunciado, a bancada oficial terá apenas 22 deputados, portanto ficará em minoria, que será relativa, porque PDT e PSB preferirão partir para uma posição de independência, votando de acordo com cada caso. Seu mais fiel aliado será o PTB de Sérgio Zambiasi, cuja influência dentro do Partido e do governo é a cada dia que passa mais importante. Nesta terça-feira, o deputado Miki Breier, PSB, foi a tribuna para atacar o governo Tarso no caso da Rodovia do Progresso. Miki avisou que Yeda deixou tudo pronto para Tarso tocar o edital, mas que ele não fez o que devia por que não quis.

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