quarta-feira, 20 de março de 2013

Fé demais da conta, Dilma leva a maior comitiva do mundo para a posse do Papa


A viagem de três dias da comitiva da presidente Dilma Rousseff para a missa inaugural do papa Francisco, em Roma, envolveu o aluguel de 52 quartos de hotel e 17 veículos. Dilma, quatro ministros, assessores mais próximos e seguranças se hospedaram no hotel Westin Excelsior, na Via Veneto, um dos endereços mais sofisticados de Roma, num total previsto de 30 quartos. Um deles foi transformado em escritório para a Presidência da República. A diária da suíte presidencial custa cerca de R$ 7.700,00 enquanto o quarto mais barato fica por R$ 910,00. Os outros 22 quartos, para pessoal de apoio, ficaram em local próximo. A presidente não quis ficar na residência oficial da Embaixada do Brasil, instalada em um amplo palacete no centro histórico de Roma e que costuma receber mandatários do País. Foi o caso do ex-presidente Lula, em 2005, quando participou do funeral do papa João Paulo 2º. Segundo a assessoria da Presidência, Dilma prefere hotéis por facilitar a rotina de trabalho. No caso específico de Roma, outro motivo é que a representação brasileira está temporariamente sem embaixador. Já a frota alugada inclui sete veículos sedan com motorista, um carro blindado de luxo, quatro vans executivas com capacidade para 15 pessoas cada, um micro-ônibus e um veículo destinado aos seguranças. Apenas para o transporte de bagagens e equipamentos, Dilma contou com um caminhão-baú e dois furgões. A presidente chegou no domingo à tarde em Roma, quando aproveitou para visitar duas igrejas históricas. Na segunda-feira, visitou uma exposição do pintor italiano Ticiano, se reuniu com o ex-ministro de Lula, José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO (organização da ONU para agricultura e alimentação) e com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, que está em fim de mandato. Na terça-feira, Dilma participou da missa inaugural do Papa Francisco e se reuniu brevemente com o presidente da Eslovênia, Borut Pahor, país europeu de cerca de dois milhões de habitantes. Também teve uma breve reunião com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que não estava prevista e durou cerca de 15 minutos.

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