terça-feira, 12 de março de 2013

Grêmio gasta R$ 41 milhões anualmente para acomodar seus sócios na Arena


Antes de 31 de março, data estipulada para que a OAS tome posse da área do Olímpico, o Grêmio pretende ver concluído o estudo para revisão do contrato da Arena. O elevado comprometimento da receita do Quadro Social, uma das únicas que sobraram para o clube, junto com a da televisão, leva a direção a temer que o clube possa enfrentar, em pouco tempo, uma situação de insolvência financeira. "Alguma coisa precisará mudar neste contrato. Caso contrário, o Grêmio não entregará o Olímpico no dia 31 de março", afirma uma fonte ligada à direção. É remota, contudo, a hipótese de que o estádio não seja entregue no prazo. Assinado no final de 2008, o contrato prevê uma multa elevada a cada dia de atraso na entrega da área, em que a OAS pretende erguer torres residenciais. Por determinação do presidente Fábio Koff, não há manifestações públicas a respeito do caso. O Grêmio, no entanto, montou uma comissão que examina o contrato, com atenção especial para aditivos que foram acrescentados supostamente sem a aprovação do Conselho Deliberativo. Para acomodar no anel superior da Arena os 25 mil associados que migraram, o Grêmio paga R$ 23 milhões anuais a OAS.

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