sábado, 23 de março de 2013

Investimento estrangeiro direto não deve cobrir déficit em conta-corrente, prevê Banco Central


O Banco Central manteve a estimativa do investimento estrangeiro direto que vai para o setor produtivo da economia, em US$ 65 bilhões, o que deve corresponder a 2,68% do Produto Interno Bruto. O resultado não será mais suficiente para cobrir o saldo negativo das transações correntes, que deve ficar em US$ 67 bilhões este ano. Em relação ao PIB, o saldo negativo será 2,76%, ante 2,72% da estimativa anterior. Apesar do aumento do saldo negativo das transações correntes, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, enfatizou que a principal fonte de financiamento do déficit continuará sendo o investimento estrangeiro direto. De acordo com ele, esse tipo de investimento é “melhor” porque “se incorpora à atividade produtiva, gera renda e emprego”. Neste ano, o Banco Central espera que a taxa de rolagem (razão entre desembolsos e amortizações) total de empréstimos de médio e longo prazos fique em 125%, o que significativa que as empresas não somente rolaram os vencimentos, mas também tomaram novos recursos. Maciel acrescentou ainda que, além dos empréstimos que as empresas podem pegar fora do País, outra forma de financiamento são os investimentos em ações e títulos de renda fixa.

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