sábado, 9 de março de 2013

Livro de jornalista filopetista aponta "contradições" do Supremo Tribunal Federal no julgamento do Mensalão do PT

Paulo Moreira Leite, da Libelu

O jornalista Paulo Moreira Leite, que foi diretor da revista e Época e redator-chefe de Veja, e hoje dirige a sucrusal de IstoÉ em Brasília, lançou esta semana, em Brasília, seu novo livro, "A Outra História do Mensalão – As contradições de um julgamento político", no qual afirma que o julgamento do  Mensalão do PT foi "contraditório, político e injusto, por ter feito condenações sem provas consistentes e sem obedecer a regra elementar do Direito segundo a qual todos são inocentes até que se prove o contrário". Paulo Moreira Leite sustenta que os acusados estavam condenados por aquilo que chama de "opinião publicada", com a visão de quem tem acesso aos meios de comunicação, para distinguir de opinião pública, que pertence a todos — antes de o julgamento começar. O livro contém os 37 capítulos publicados pelo autor em blog que mantinha no site da revista Época, durante os quatro meses e 53 sessões no Supremo Tribunal Federal. Aos artigos o autor acrescentou uma apresentação e um epílogo, procurando dar uma visão de conjunto dos debates do passado e traçar alguma perspectiva para o futuro. Até parece que o jornalista Paulo Moreira Leite é um campeão da isenção. Por isso é preciso relembrar a história dele. Em 1992, o Congresso Nacional decretou o impeachment do presidente Collor. No comando do processo, o então deputado federal gaúcho Ibsen Pinheiro (PMDB). Isso lhe deu grande projeção, e era cotado para ser o candidato do partido à presidência da República. Pois em 1993 estourou a CPI dos Anões do Orçamento. Dois deputados federais petistas se destacaram entre os inquisidores, os grandes moralistas da República no momento: o hoje corrupto e quadrilheiro José Dirceu (condenado na Mensalão do PT) e o atual ministro da Educação, senador petista Aloizio Mercadante. Os dois moravam juntos em um apartamento funcional da Câmara dos Deputados, em Brasília. Morava junto com eles um assessor petista, o notório Waldomiro Diniz (assessor do corrupto e quadrilheiro José Dirceu na Casa Civil, quando foi visto em rede nacional de televisão pedindo propina ao bicheiro Carlinhos Cachoeira). A certa altura dessa CPI dos Anões do Orçamento, em uma noite de sexta-feira, Waldomiro Diniz vai até a sucursal da revista Veja, em Brasília, e entrega ao jornalista Luis Costa Pinto, de apelido "Lula", a cópia de um suposto recibo obtido na CPI, dizendo: "Pegamos o Ibsen". O recibo de envio de dólares para o Exterior, para uma casa de câmbio de Santana do Livramento, era de 1.000 dólares, mas foi "vendido" para a Veja como sendo de "um milhão de dólares". A matéria foi passada para São Paulo. A turma da checagem da informação na Veja constatou a farsa, mas o jornalista Paulo Moreira Leite, que comandava o fechamento da edição, ligou para Luis Costa Pinto "encomendando" uma saída: que ele ouvisse um parlamentar graúdo que assegurasse a informação. A afirmação saiu da boca do deputado Benito Gama. Ou seja, Paulo Moreira Leite sabia da fraude fundamental que inspirava a capa de Veja, com o título que levou à cassação do parlamentar gaúcho: "Até tu, Ibsen?" Estava completada a tarefa, o presidenciável Ibsen Pinheiro tinha sido removido do caminho da candidatura do PT, de Lula. Mas, quem é Paulo Moreira Leite? Ora, desde quando trabalhava na redação do Jornal da Tarde (do grupo O Estado de S. Paulo), na editoria de Esportes, ele era um militante trotskista do grupelho chamado Libelu (Liberdade e Luta). Este grupelho se associou à fundação do PT. Sabem quem era o assistente político enviado de Paris pela 4ª Internacional junto à Libelu? Nada mais, nada menos, do que o trotskista argentino Felipe Belisario Wermus, vulgo Louis Favre, ou Luis Favre, ex-marido da socialite petista Marta Suplicy. O neotrotskista Paulo Moreira Leite é um eterno "amigo", ou "companheiro", de Favre desde a década de 1970. Paulo Moreira Leite é um homem ligado ao projeto do PT, desde sempre. Evidentemente, houve "contrabando" de informação dentro da revista Veja, que foi usada para liquidar com um pretendente à Presidência da República que causava temores ao PT e às pretensões de José Dirceu e Lula. Não é de estranhar, absolutamente, que agora o jornalista Paulo Moreira Leite saia em defesa dos corruptos, quadrilheiros, peculatários e lavadores de dinheiro petistas José Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha. Tudo faz parte da grande conspiração petista perene em busca do poder absoluto no Brasil. Paulo Moreira Leite usa uma suposta defesa dos primados do Estado Democrático de Direito em livro, logo ele, um membro da Libelu, neotrotskista, amigo umbilical da turma do Mensalão.

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