quarta-feira, 27 de março de 2013

Nível de ocupação registra queda generalizada nos setores analisados pela PED


A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) indicou que os quatro setores de atividade analisados apresentaram redução generalizada no nível ocupacional em fevereiro, nas sete regiões metropolitanas pesquisadas. Na indústria de transformação foram 66 mil postos de trabalho (-2,2%) a menos que em janeiro. Na construção houve redução de 38 mil vagas (-2,3%); no setor de serviços foram 68 mil empregos a menos (-0,6%) e no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas registrou menos 20 mil postos de trabalho (-0,5%). Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego em Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, no Recife, em Salvador, São Paulo e no Distrito Federal passou de 10% em janeiro para 10,4% em fevereiro. O total de desempregados foi estimado 2,311 milhões de pessoas, 82 mil a mais do que no mês anterior. O nível de ocupação caiu 0,9%. A redução de 174 mil postos de trabalho foi superior ao número de pessoas que saíram do mercado (92 mil), o que resultou na elevação do contingente de desempregados. O total de ocupados foi estimado em 19,852 milhões pessoas e a População Economicamente Ativa em 22,163 milhões. De acordo com a técnica do Dieese, Ana Maria Belavenuto, a Região Metropolitana de São Paulo sempre puxa os resultados para baixo ou para cima. “São Paulo tem o maior peso nessa amostra de análise e a indústria tem maior relevância ainda do que no conjunto das regiões”. Na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), a taxa de desemprego passou de 10% para 10,3%, com número de desempregados estimado em 1,114 milhão de pessoas, 25 mil a mais do que em janeiro. O nível de ocupação caiu 1,1%. Isso porque fevereiro registrou fechamento de 104 postos de trabalho, enquanto o número de pessoas que deixaram o mercado foi 79 mil (-0,7%). O número de ocupados foi de 9,699 milhões pessoas. Segundo os dados da PED, os setores que mais contribuíram para essa queda foram a indústria da transformação (-3,8% ou -67 mil postos de trabalho), a construção (-3,6% ou -27 mil empregos), comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-0,5% ou -9 mil) e serviços (-0,2% ou -9mil).

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