terça-feira, 12 de março de 2013

OGX, de Eike Batista, cai 14,8% na Bolsa após dados de produção


As ações da OGX desabaram nesta segunda-feira e chegaram a ser negociadas no menor nível intradiário da história do papel, após a petrolífera de Eike Batista ter registrado em fevereiro seu menor volume de produção médio por poço marítimo. O papel da companhia encerrou em queda de 14,8%, a R$ 2,65. Na mínima, a ação chegou a cair 19,9%, a R$ 2,49 - na pior cotação desde a estreia da OGX na Bovespa, em junho de 2008. Segundo divulgado pela companhia na manhã desta segunda-feira, a média de produção por poço offshore foi de 3,8 mil barris de óleo equivalente por dia em fevereiro, ante 4,9 mil em janeiro. "Vemos os números de produção offshore como muito negativos para OGX, e esperamos um desempenho muito negativo no pregão de hoje", escreveram analistas do Bradesco BBI em relatório a clientes. Os analistas do BBI disseram estar "muito preocupados" com o nível de produção do terceiro poço da OGX e com as perspectivas para a companhia quando for conectado o quarto poço, questionando também se a OGX estaria mais uma vez divulgando projeções elevadas demais para sua produção. No início de fevereiro, o mercado já havia reagido mal aos dados de produção de petróleo da OGX em janeiro, que ficaram abaixo das expectativas do mercado e da própria companhia.

Nenhum comentário: