domingo, 10 de março de 2013

Oposição, abra o olho! PT quer colocar criador do PNDH 3 a presidir Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA para absolver mensaleiros.


O Itamaraty confirmou na sexta-feira que o Brasil será representado por Paulo Vannuchi na disputa pela presidência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Vannuchi foi ministro da Secretaria de Direitos Humanos e hoje é diretor do Instituto Lula. O nome dele será apresentado oficialmente na próxima reunião do órgão da OEA, marcado para o dia 22. A eleição deve ocorrer em maio. Vannuchi é o responsável pelo atentado à democracia denominado "controle social da mídia", pelo fim do direito de propriedade e por outras excrescências presentes no Plano Nacional de Direitos Humanos 3, um verdadeiro atentado ao Estado de Direito. Aliás, o fim do direito de propriedade está no projeto do novo Código de Processo Civil, lá enfiado sorrateiramente pelos petistas. Vannuchi, se eleito, será o responsável por acatar ou não o recurso dos mensaleiros José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha e Delúbio Soares, que já manifestaram que irão recorrer à Corte de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), contra as suas condenações. Vocês têm alguma dúvida de que o recurso será aceito, se lá estiver Paulo Vannuchi? Até quando a oposição vai se calar? É hora de enviar uma comitiva à OEA, no dia 22, para mostrar, em detalhes, o que Paulo Vannuchi queria fazer neste país com o Plano Nacional dos Direitos Humanos 3. E qual a sua posição sobre a condenação da quadrilha do PT. Levem militantes. Levem faixas. Ponham gente a deitar no chão, como eles fazem. Uma absolvição na OEA signfica uma bandeira pólítica e permite que estes bandoleiros continuem afrontando a Justiça brasileira, mesmo que não tenha repercussão legal ou penal dentro do País. Vejam a seguir matéria de 28 de outubro de 2012, publicada na Folha de São Paulo e respondam: este senhor tem estatura para presidir o órgão de Direitos Humanos da OEA? "Diretor do Instituto Lula e conselheiro político do ex-presidente, o ex-ministro Paulo Vannuchi compara a condenação dos petistas José Dirceu e José Genoino no julgamento do mensalão à expulsão de Olga Benário para a Alemanha nazista. O Supremo Tribunal Federal autorizou a expulsão da militante de esquerda em 1936. Judia, ela estava grávida do líder comunista Luiz Carlos Prestes e seria morta pelo regime de Adolf Hitler num campo de concentração. Dirceu e Genoino foram condenados sem provas num julgamento contaminado. Isso vai entrar para a galeria de erros históricos do Supremo, ao lado da expulsão de Olga Benário", afirmou Vannuchi à Folha na sexta-feira, depois de almoçar com Lula. "O Judiciário deve ser um poder contramajoritário. É ele quem segura a multidão que quer matar os judeus, que quer matar os negros. Aqui aconteceu o contrário. Os ministros aderiram a um clamor para condenar", disse. Dirceu e Genoino foram condenados por formação de quadrilha e corrupção ativa. Para a maioria do STF, eles comandaram um esquema de compra de apoio ao governo Lula no Congresso. Os dois terão suas penas fixadas pelo tribunal nas próximas semanas e podem ser presos. Para Vannuchi, ministro dos Direitos Humanos de Lula entre 2005 e 2011, o resultado do julgamento foi imposto pela imprensa. "Houve um problema gravíssimo de ativismo político. O Supremo confirmou um veredicto que foi antecipado meses antes com histeria pelos jornais. Não foi um julgamento imparcial", disse. Ele afirmou que nenhum dos ministros do STF poderá dormir tranquilo com a decisão de marcar a análise do caso para o período de eleições. "Eles não vão dizer isso em público. Mas à noite, em seus travesseiros, nenhum daqueles ministros não sabe que cometeu um erro ao permitir isso", afirmou o petista. Ele sustentou a tese de que o mensalão foi um caso de crime eleitoral de caixa dois de campanha, alegação descartada pelo Supremo. Apesar das queixas, o ex-ministro disse que as condenações de petistas não alteraram o resultado das eleições. Ele citou o exemplo de São Paulo, onde José Serra (PSDB) usou o tema como arma eleitoral contra o favorito Fernando Haddad (PT). "O mensalão não teve tanto impacto porque ficou nítida para o eleitor a contaminação político-partidária do julgamento", disse.

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