quarta-feira, 6 de março de 2013

Para Petrobras, é prematuro projetar potencial de gás de xisto


Em um tom menos otimista que a maioria dos autoridades brasileiras e agentes de mercado, a gerente executiva de Logística em Participações de Gás da Petrobras, Luciana Rachid, afirmou nesta quarta-feira ser prematuro projetar no momento o potencial para produção no Brasil de gás não-convencional, também chamado de xisto. Sem entrar em detalhes sobre a sua posição, a gerente executiva levantou dúvidas, com base nas informações técnicas à disposição no momento, sobre o futuro do mercado gás de xisto no País. O primeiro leilão de áreas para exploração de gás não-convencional da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está previsto para outubro, disse recentemente o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. "Em termos de produção de gás, os resultados desse leilão da ANP surgirão em alguns anos e, apesar das expectativas de êxito, seria prematuro afirmar que o Brasil disporá de expressivos volumes de gás não-convencional a preços equivalente ao que se observa hoje com o gás de xisto dos Estados Unidos", avaliou Rachid, em um fórum de gás no Rio de Janeiro. Com novas tecnologias, a exploração de gás não-convencional avançou significativamente nos últimos anos, principalmente nos Estados Unidos, que possuiu reservas expressivas. Os preços do gás baixaram com as descobertas e o combustível se tornou uma importante alternativa ao setor produtivo.

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