domingo, 10 de março de 2013

Peixes morrem com falta de oxigênio no Lago de Furnas em Minas Gerais


O Lago de Furnas continua se recuperando e já opera com mais de 50% de sua capacidade. Porém, a estiagem gerou algas, além de bactérias e fungos, que reduzem o oxigênio da água, causando a morte dos peixes. Produtores contabilizam a perda de mais de 20% de suas criações, incluindo desde alevinos até peixes grandes já aptos a serem comercializados. O Lago de Furnas vem de uma estiagem recorde no ano passado e os problemas na água estariam relacionados ao processo de recuperação da represa. Os criadores dizem que até peixes com mais de um quilo aparecem mortos com frequência. Especialistas apontam que enquanto o nível da represa esteve baixo, algas cresceram principalmente nas margens causando a redução do nível de oxigênio da água. Outro problema detectado nesse período em que o nível do lago vai se recuperando é o surgimento de bactérias e fungos. De acordo com o Operador Nacional do Sistema, a região de Furnas está operando com 53,44% de sua capacidade. No ano passado a represa chegou a 12%, um recorde negativo histórico. Na época, somente na região de Campo Belo (MG) morreram 7 toneladas de peixes  por conta da seca do lago, que chegou a ficar 14 metros abaixo de seu nível normal. Este ano a quantidade de chuva tem surpreendido e a represa já subiu mais de 7 metros, mas ainda assim serão necessários cerca de dois anos para que volte a seu índice normal. A represa de Furnas tem potência de 1.216 MW, o que corresponde a 1,05% da capacidade nacional. Mas, somada com as outras usinas que influencia, a capacidade sobe para 26.047 MW (22,5%). Sua potência é suficiente para abastecer 45 milhões de brasileiros. Em sua capacidade integral, o lago fica a 768 metros acima do nível do mar.

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