quarta-feira, 27 de março de 2013

Prefeitura do Rio de Janeiro interdita estádio Engenhão por problemas estruturais na cobertura


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, determinou nesta terça-feira a interdição do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, após receber um laudo detectando problemas estruturais em sua cobertura. Monitoramento de rotina realizado pelo Consórcio Engenhão, formado pelas empresas Odebrecht e OAS, constatou falhas na cobertura do estádio, que podem oferecer risco à segurança dos frequentadores em determinadas condições, como baixa temperatura e alta velocidade de vento, por exemplo. O prefeito reuniu-se com os presidentes dos quatro maiores clubes de futebol do Rio de Janeiro (Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo) para informá-los sobre a decisão. Segundo Paes, ainda não há prazo para a reabertura do estádio: "Nossa prioridade é a segurança da população. O Engenhão vai ficar fechado pelo tempo necessário e só reabrirá quando houver uma solução definitiva". Paes disse que pediu compreensão aos presidentes dos clubes e que se unam à prefeitura pela segurança dos torcedores. O prefeito ressaltou que o problema encontrado no Engenhão não se deve à manutenção, "completamente adequada", feita pelo Botafogo no estádio. Construído no governo Cesar Maia e de propriedade municipal, mas arrendado pelo Botafogo no ano de sua inauguração até 2027, o estádio foi erguido para sediar competições de atletismo e futebol dos Jogos Pan-Americanos de 2007. O arrendamento pode ser renovado de maneira unilateral por mais 20 anos. O Engenhão, cuja capacidade atual é para mais de 46 mil pessoas sentadas, será ampliado para receber até 60 mil espectadores, visando aos Jogos Olímpicos de 2016.

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