terça-feira, 19 de março de 2013

Privatização de Trensurb com Metrô de Porto Alegre pode ser negócio de R$ 5 bilhões


Sem chance para a espanhola CAF, que não tem cacife, tudo indica que ficará com a Invepar o contrato de modelagem do metrô de Porto Alegre. Somente os dois grupos habilitaram-se. Quem fizer a modelagem, provavelmente leva o resto. A Invepar é representada no Rio Grande do Sul pelo ex-presidente do Trensurb, o petista Marco Arildo Cunha, que tem livre acesso à estatal federal e defende um pacote único de privatização, unindo Trensurb e Metrô. Se conseguir o que quer, o grupo meterá a mão num negócio de R$ 5 bilhões. O grupo Invepar é tocado pela Odebrecht, dona do Pólo Petroquímico de Triunfo, embora tenha como sócios alguns dos mais ricos fundos de pensão do País, todos controlados pelo governo Dilma e pelo PT. O Sindimetrô vem denunciando o sucateamento do trem metropolitano. Seu presidente disse que o objetivo é desvalorizar para entregar ao setor privado. O Sindimetrô também denunciou ao Ministério Público a estranha liberdade com que o dirigente do Invepar, o ex-presidente do Trensurb, Marco Arildo Cunha, transita pelas instalações da estatal, buscando dados e informações para sua empresa. O metrô é um projeto tocado pela prefeitura de Porto Alegre, mas o Trensurb é empresa estatal federal. Caso os dois projetos sejam unificados, seria preciso costurar um bom acordo entre os governos municipal e federal. Trata-se de um negócio de R$ 5 bilhões.  A Invepar tem a concessão do metrô de São Paulo, do aeroporto de Guarulhos e da Linha Amarela, no Rio de Janeiro.

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