domingo, 28 de abril de 2013

Associação contesta exames holandeses após embargo de carne por presença de bactéria


A Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) contestou, em nota, a validade dos exames holandeses que ocasionaram o bloqueio de duas cargas de carne brasileira no porto de Roterdam, na Holanda após exames detectarem a presença da bactéria Escherichia coli. A Abiec informa que as cargas  interceptadas não serão necessariamente devolvidas e passarão por análises mais aprofundadas na Holanda. A nota da Abiec informou que a Holanda mudou sua metodologia e ampliou o escopo das análises relativas à Escherichia coli após um grave surto ocorrido na Europa no ano passado, em que mortes e problemas de saúde foram registrados pelo consumo de verduras contaminadas pela bactéria. A associação contesta a validade dos exames holandeses e diz que a nova metodologia "não é harmonizada entre os países da União Européia e não tem bases científicas sólidas". O bloqueio foi notificado no Sistema de Alerta Rápido para Alimentos da União Europeia (Rasff). Segundo as autoridades holandesa, as variantes da  Escherichia coli encontradas não são altamente patogênicas, mas obrigam a interditar a comercialização dos carregamentos, que somam 35 toneladas. Anteriormente, dois outros carregamentos do Brasil haviam sido interceptados, em 19 de fevereiro e 10 de abril deste ano pela presença da mesma bactéria.

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