Os advogados do
ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, vão negar qualquer
envolvimento dele na trama que resultou na morte da amante do goleiro Bruno,
Eliza Samudio. Bola será julgado na segunda-feira, em Contagem, na região
metropolitana de Belo Horizonte, acusado se ser o executor de Eliza. "A
situação dele é difícil, o trabalho será árduo, mas nós acreditamos na
absolvição", afirmou o advogado Fernando Magalhães, um dos três defensores
do réu. Sobre o fato de o goleiro, condenado em março a 22 anos de prisão, ter
citado nominalmente Bola como o homem que asfixiou Eliza, Magalhães disse que
"Bruno apenas afirmou ter ouvido isso de Macarrão". Luiz Henrique
Romão, o Macarrão, foi condenado em novembro, depois de ter confessado
envolvimento parcial no crime. Ele foi sentenciado a 15 anos de prisão. A
expectativa dos advogados de Bola, cuja situação se complicou após o depoimento
de Bruno ao Tribunal do Júri, é de que o julgamento dure de "de sete a dez
dias". "Só para uma das testemunhas temos perguntas para 24 horas
seguidas, afirmou ele.
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