quarta-feira, 3 de abril de 2013

Governo Tarso Genro promove assalto inédito ao caixa único do Estado, agora confisca R$ 4,2 bilhões da conta dos depósitos judiciais


O governo do peremptório petista Tarso Genro finalmente abriu parte da caixa preto em que transformou seu caixa único. Sem qualquer cerimônia, ele avisou: pegamos R$ 4,2 bilhões dos depósitos judiciais (depósitos de partes em ações tramitando nas instâncias de outro Poder, o Judiciário) e enfiamos no caixa único, onde gastaremos quando bem entendermos, onde bem entendermos e jamais devolveremos. E ninguém garante que este não será o último assalto ao trem pagador, porque não existe lei que impeça este tipo de ocorrência. A Assembléia poderia obstaculizar novos confiscos, como já fez no passado, mas para isto é preciso maioria, toda ela em poder do governo do PT. Ocorre que a maioria dos deputados estaduais na Assembléia Legislativa está no Mensalão montado por Tarso Genro e o PT: cada deputado da "base aliada" recebe 80 mil reais mensais em CCs. Ou seja, dá para fazer o truque mais manjado de casas do Poder Legislativo no brasileiro, o parlamentar escolhe pessoas que estão interessadas apenas em ter ganho de tempo para alcançar a aposentadoria, especialmente com alto salário (que eleva também a aposentadoria), e estas pessoas repassam mensalmente ao parlamentar o total do dinheiro que recebem. O secretário da Fazenda do peremptório petista Tarso Genro, o também petista Odir Tonnolier, foi de uma franqueza rude e apalermante: "Ah, mas o Rigotto fez o mesmo e além disto a lei nos autoriza a fazer isto". Tonnolier foi chefe de gabinete da incompetente prefeita petista de Gravataí, Rita Sanco, que teve seu mandato cassado pela Câmara Municipal devido aos seus desmandos. Não pode dizer que Yeda Crusius ou Dom Pedro II fizeram o mesmo que agora está fazendo o peremptório petista Tarso Genro, porque estes foram governantes que não meteram a mão no dinheiro do caixa único, com ou sem a menor intenção de devolver. É que eles governaram o governo, promoveram o déficit zero e mantiveram as contas públicas em ordem.  O governo Yeda Crusius saneou as finanças, pegou o caixa único estourado e o Tesouro sem margem de endividamento, com inscrição no Cadin. Ela deixou R$ 3,6 bilhões no caixa único, segundo o balanço do Estado. Pode ser mais, porque os depósitos judiciais são  uma caixa preta. A margem de capacidade de endividamento, que não existia, ela deixou em torno de R$ 3,5 bilhões. O governo do peremptório Tarso Genro gastou toda margem e está liquidando com os depósitos judiciais. O atual governo petista já tinha sacado outros R$ 1,8 bilhão do caixa único. O governo do PT quebrou o Estado novamente, em menos de três anos, como fez Olívio Dutra, que saqueou totalmente o caixa único, endividou-se de maneira selvagem e só pagou o 13º salário do último ano do seu governo porque o governo de Fernando Henrique Cardoso alcançou-lhe o dinheiro na undécima hora, depois de rocambolescas viagens aéreas na calada da noite, para recolhimento de assinaturas de contratos que resultaram na entrega de patrimônio do Estado. Tarso Genro caminha para o mesmo tipo de desastre.

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