domingo, 28 de abril de 2013

Homem forte do governo da "loca" Cristina Kirchner gera tumulto em evento do Clarín


O grupo Clarín soltou na sexta-feira uma nota de repúdio ao modo como alguns funcionários do governo tumultuaram uma reunião de acionistas do conglomerado, na última quinta-feira. "Veja só, tudo isso será nosso", disse o secretário de Comércio Exterior, Guillermo Moreno, ao vice-ministro da Economia, Axel Kicillof, enquanto os dois abriam espaço entre os funcionários do grupo. Ambos apresentaram-se como representantes do governo, que possui 9% das ações do grupo pelo fato de o fundo de pensão da empresa ser estatal. O governo e o Clarín estão em guerra. A presidente Cristina Kirchner tentou implantar uma Lei de Mídia que obrigaria a empresa a se desfazer de vários de seus ativos. Moreno e Kiciloff posicionaram câmeras, taquígrafos e jornalistas de meios de imprensa governistas na sala e constrangeram funcionários. O Clarín chamou a movimentação de "invasão" e disse que a entrada de toda a comitiva era ilegal. "Os funcionários do governo atacaram verbalmente os acionistas e diretores da empresa, lançando injúrias e calúnias", diz o comunicado. Moreno repetiu, várias vezes, que a empresa "não vinha dando lucro". O que deu margem à interpretação de que, derrotados no caso da Lei de Mídia, considerada inconstitucional pela Justiça, os kirchneristas agora tentem constranger o grupo por meio de leis que favorecem os acionistas minoritários.

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