João Luiz Vargas,
ex-deputado estadual e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio
Grande do Sul, promoveu o lançamento de seu livro "Conspiração Rodin - a
arte de matar reputações", no sábado pela manhã, em Santa Maria, e lotou a
livraria Athena. Entre as 10 horas e o meio dia, ele vendeu mais de 70
exemplares. Entre os presentes estava o ex-reitor da Universidade de Santa
Maria; o prefeito Cesar Schirmer, que foi colega de João Luiz Vargas na
Assembléia Legislativa; três diretores da universidade, entre eles um candidato
à Reitoria na próxima eleição, o professor Eduardo Rigatti, diretor do Centro
de Tecnologia. Esta presença foi curiosa, porque ele encabeça chapa na qual tem
como vice o professor Tadeu Lovato, atual diretor do Centro de Ciências Rurais.
No curso do processo da Operação Rodin, ele foi desvendado por Silvestre
Selhorst, um dos réus, como o delator "anônimo" que deu origem às
investigações da operação político-policial comandada pelo peremptório petista
Tarso Genro. Várias outras personalidades de Santa Maria compareceram ao
lançamento do livro. João Luiz Vargas iniciou sua fala dizendo que os tempos
haviam mudado mesmo: "Em 1972, quando comecei a estudar na Universidade
Federal de Santa Maria, nunca o campus universitário foi ultrajado com a
presença de aparatos político-policialescos. Pois nos últimos anos a
Universidade de Santa Maria vive ocupada pela polícia política e por seus
esbirros aliados. Professores se especializam em cursos de delação e na
perseguição político-ideológica daqueles que eles elegem como inimigos.
Colocaram a universidade a serviço de um partido político, e não da sociedade.
E agora ocorre o cúmulo dos cúmulos, um delegado da Polícia Federal, que atuou
para destruir as fundações que davam suporte à pesquisa na Universidade de
Santa Maria, é convidado para plantar uma árvore no campus. Pior do que isso, a
universidade é ocupada pela Polícia Civil do governador petista Tarso Genro
para dar espalhafatosa entrevista para divulgação do relatório do inquérito da tragédia
da boate Kiss". João Luiz Vargas vai seguir com os lançamentos do seu
livro em mais cidades do Rio Grande do Sul.
Um comentário:
Não está faltando coragem para esse homem. Uma pena que o PT o destruiu, como fez com Fogaça, Rigotto e Britto.
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