O ex-ministro-chefe
da Casa Civil, o petista corrupto e quadrilheiro José Dirceu, afirmou que a
divulgação, pelo Supremo Tribunal Federal, do acórdão do julgamento do Mensalão
do PT está longe de encerrar o caso. Um resumo foi publicado na sexta-feira, e
o acórdão completo deve estar disponível nesta segunda-feira. A partir daí,
começam a contar os prazos para recursos. Condenado a 10 anos e 10 meses de
prisão, o ex-ministro diz que ingressará com embargos declaratórios e também
com os chamados embargos infringentes em que tentará anular a condenação por
formação de quadrilha, já que nesse caso específico teve quatro votos
favoráveis. Caso não obtenha sucesso nessa fase, o corrupto e quadrilheiro José
Dirceu deve pedir ainda revisão criminal, alegando que o Supremo errou ao
considerar públicos, recursos da Visanet, um fundo ligado ao Banco do Brasil. A
Visanet abasteceu as empresas de Marcos Valério condenado como operador do Mensalão
do PT. "Há um erro jurídico grave. O Supremo foi induzido a erro pela
perícia. Recursos da Visanet não são públicos. Não são do Banco do Brasil e não
foram desviados. Os serviços foram pagos e prestados e nós vamos provar",
disse ele. O último passo, segundo o corrupto e quadrilheiro José Dirceu, será
um recurso ao Tribunal Penal Internacional, onde vai argumentar que não teve
direito ao duplo grau de jurisdição, uma vez que foi julgado pelo Supremo,
última instância da Justiça brasileira. "Todo cidadão tem o direito de, ao
ser processado, poder recorrer para uma segunda instância. A Constituição é
clara. Eu não tenho foro privilegiado. Eu não era ministro, não era deputado,
quando da denúncia em agosto de 2007". O petista corrupto e quadrilheiro
José Dirceu contou que está em contato com juristas internacionais que já
estudam o assunto. "Estamos levantando casos em que a corte decidiu a
favor da demanda de dupla jurisdição", explicou.
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