segunda-feira, 15 de abril de 2013

Leilões no pré-sal devem ocorrer em intervalo mínimo de dois anos, propõe ANP


Na avaliação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os leilões para a concessão de blocos exploratórios de petróleo e gás natural na área do pré-sal só devem ocorrer em um intervalo mínimo de dois anos. A opinião foi dada nesta segunda-feira pela diretora-geral da agência Magda Chambriard. Magda disse, porém, que essa é uma decisão que caberá ao governo tomar: “Trata-se de política de governo e, como política de governo, caberá a ele definir a periodicidade das licitações na região. A percepção da agência é que, tratando-se de ações tão grandiosas, não deveriam ocorrer todo ano e isso leva a gente a pensar em pelo menos dois anos de intervalo”. Conforme Magda, quando se fala do pré-sal os volumes são grandiosos e as descobertas significativas. “Se você pegar o Campo de Libra, por exemplo, nós estamos falando de algo em torno de 18 bilhões de barris in situ (volume de óleo ou gás em uma determinada região, cuja extração depende de fatores de recuperação e que não pode ser entendido como reserva), e isso significa algo em torno de 4 a 5 bilhões de óleo recuperável, equivalente a um terço das reservas provadas do País (hoje de cerca de 15 bilhões de barris de petróleo equivalente, petróleo e gás)”, compara. Magda considera que há toda uma grandiosidade de números e fatores envolvidos nas licitações do pré-sal que não podem ser assimilados de uma hora para outra. “Sem falar das necessidades de investimentos para explorar simultaneamente um volume tão grande de petróleo e gás e um número tão grande de áreas”, complementa.

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